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Ptose palpebral congênita unilateral com correção cirúrgica por suspensão frontal

Paciente:
Idade: 4 anos
Gênero: Feminino
Diagnóstico: Ptose palpebral congênita unilateral (olho direito)

Descrição do caso clínico:
Paciente do sexo feminino, 4 anos, com histórico de ptose palpebral unilateral desde o nascimento. Apresentava oclusão parcial do eixo visual, sem ambliopia, porém com início de prejuízo estético e social em ambiente escolar. Ao exame, a pálpebra superior direita apresentava altura marginal reflexa 1 (MRD1) de -1 mm, função do músculo levantador inferior a 4 mm e boa excursão ocular.

A acuidade visual estava compatível com a idade e não havia sinais de estrabismo associado. Considerando a disfunção importante do levantador e o risco funcional e social envolvido, optou-se por intervenção cirúrgica com técnica de suspensão frontal.

Técnica utilizada:
Suspensão frontal unilateral com uso de fáscia lata autóloga, colhida na coxa da própria paciente. A técnica permitiu fixação da pálpebra à região frontal, possibilitando abertura palpebral satisfatória com o movimento da testa.

Evolução pós-operatória:
O pós-operatório imediato apresentou simetria aceitável com a pálpebra contralateral, melhora estética significativa e ausência de complicações locais. Aos 30 dias, a paciente mantinha MRD1 de +2 mm, sem exposição corneana ou alterações na superfície ocular. O resultado funcional e estético foi considerado satisfatório pelos responsáveis e pela equipe.

Material complementar sugerido:

Autora:
Dra. Luisa Hopker
Especialista em Estrabismo e Oftalmopediatria
CRM PR 31247 – Fundadora do projeto Strabpedia

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